É cedo, e eu bebo…
Bebo para afogar as mágoas,
Ah, como é bom este elixir divinal,
Eu gosto, a cirrose também
E a cada gole que dou fico solto,
Solto da alma,
Solto da mente,
Solto do corpo,
Cada gole de coragem líquida reflecte
Na escorregadia calçada da ribeira do Porto,
Ora se afasta, ora se aproxima,
Ora se afasta, ora se aproxima.
E nesta sistole permanente
O coração pára e queima…
E as suas cinzas navegam o Douro
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